sábado, 23 de julho de 2011

Amy Winehouse - ''R.I.P''


Soul/Jazz


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Amy Jade Winehouse (Londres, 14 de setembro de 1983 — Londres, 23 de julho de 2011) foi uma cantora e compositora de soul, jazz e R&B do Reino Unido. Seu primeiro álbum, Frank, lançado em 2003 pela Island Records, foi muito bem recebido, comercial e criticamente, e o segundo, de 2006, Back to Black, deu a ela seis indicações ao Grammy Awards, das quais venceu cinco.

Amy também foi muito conhecida por seus escândalos públicos e pelo uso de drogas. Os problemas de Amy com drogas e álcool foram noticiados pelos meios de comunicação ao redor do mundo desde 2008. Em junho de 2008 o pai de Amy revelou aos jornalistas que ela estava com uma possível arritmia cardíaca por conta do uso abusivo de cocaína e cigarro.

Em 2009, Winehouse garantiu estar se recuperando. Ela já vendeu 505 mil cópias de seus dois discos anteriores no Brasil, segundo a revista semanal

Em 2010, Amy terminou seu tratamento na reabilitação e finalmente parecia ter se libertado das drogas, podendo concentrar-se no seu terceiro disco, esperado para janeiro de 2011, fato que não ocorreu. No seu último show, em 19 de junho de 2011, em Belgrado, a cantora teve uma atuação em que era visível o seu estado de embriaguez, levando a assobios por parte dos fãs sérvios.Ficou assim provado, que a cantora não se tinha ainda curado do alcoolismo.

No dia 23 de Julho de 2011, foi encontrada morta em sua casa. A polícia disse que a causa de sua morte "ainda não foi explicada

FONTE: WIKIPÉDIA

quarta-feira, 13 de julho de 2011

13/07 Dia Mundial Do Rock -História do Rock

Rock 'N' Roll:
O rock’n’roll foi dos estilos musicais mais controversos já criados na história da música. Surgiu em meados da década de 50, nos Estados Unidos, oriundo, primordialmente, do blues e da country music do sul daquele país. Desde seu nascimento, o rock gerou polêmica, seja por causa da simplicidade de suas estruturas musicais, da atitude transgressiva de seus executores ou da pretensa rebeldia que de seus fãs emana. Os primeiros roqueiros, Bill Haley, Chuck Berry, Little Richard e alguns outros, tornaram-se artistas de espetacular sucesso justamente por causa dessas características, o que os fez amados pelos jovens e odiados pelos pais conservadores. Com o tempo, porém, o rock foi modificando-se, pulverizou-se numa miríade de sub-estilos (rockabilly, punk, hard rock, heavy metal etc.) e foi assimilado pela mídia e pela cultura ocidental como um todo, enfim, transformou-se num produto de consumo cuidadosamente articulado para ser lucrativo. Mesmo assim, ainda existe em seu âmago as marcas que o acompanham desde sua concepção: rebeldia, atitude, transgressão, anti-sociabilidade e muito, muito dinheiro envolvido (como ficou provado com o surgimento dos Beatles, Rolling Stones, Slade, The Who, Led Zeppelin, Kiss, Sex Pistols e de todos os grandes nomes do gênero). Definir o que é o rock é impossível em palavras. Para se ter idéia exata do que estamos falando, faz-se necessária uma audição cuidadosa de clássicos como Roll Over Beethoven, Help!, Satisfaction, Stairway To Heaven, Great Balls Of Fire, Rock’n’Roll All Nite... Mas quem nunca as ouviu?

Rock no Brasil:
O rock’n’roll espalhou-se por todo o planeta, ganhando características próprias da cultura dos países que o adotaram. Como não podia deixar de ser, o Brasil foi um destes lugares que recebeu o rock de braços abertos, incorporando-o na maneira de ser de nosso povo. Desde o surgimento do ritmo nos Estados Unidos, os brasileiros aprenderam a apreciar os grupos e cantores que faziam sucesso no resto do mundo. Já no final da década de 50 e começo da de 60, Sérgio Murilo e Celly Campelo recebiam os títulos de rei e rainha do rock nacional, por causa dos covers que faziam e de suas famosas composições "Marcianita" e "Broto Legal". Pouco tempo depois, nossos músicos já começavam a manifestar as influências sofridas pelo sucesso do rock, compondo músicas neste estilo e, às vezes, até mesmo plagiando os estrangeiros. O fenômeno conhecido como Jovem Guarda, que conquistou o Brasil na década de 60, é um bom exemplo de como nossos artistas utilizavam-se da cultura norte-americana. Os grandes hits de muitos dos grupos daquela época eram covers traduzidos de músicas estrangeiras, com arranjos levemente modificados. Cantores como Wanderléia, Silvinha, Eduardo Araújo, Renato e seus Blue Caps, Jerry Adriani, The Fevers, Golden Boys e muitos outros, tornaram-se famosos justamente por causa destes covers. É claro que todos eles tinham suas próprias canções, que também ganharam reconhecimento do público daqui mas, sem dúvida, o primeiro impacto sempre era conseguido através de um cover. Dois dos maiores compositores deste tempo eram Roberto Carlos e Erasmo Carlos, cujas músicas fizeram muito sucesso e foram cantadas por quase toda a turma da Jovem Guarda. Na verdade, existia um grande rodízio de composições feitas e cantadas por todos, como se a Jovem Guarda fosse uma grande família. A divulgação dos brasileiros do rock’n’roll era feita através de um programa televisivo transmitido nas tardes de domingo, chamado justamente Jovem Guarda. E daí saiu a denominação do movimento. Nesta mesma década de 60, surgiram outros grupos de rock que passariam a ter grande importância no desenvolvimento do estilo no Brasil. Mais precisamente em 1966, o país viu nascer o mais irreverente dos grupos, cuja vocalista ruiva é considerada, até hoje, titia do rock nacional. Os Mutantes, formado por Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, nunca obtiveram grande sucesso comercial, mas seu pioneirismo influenciou toda uma geração futura. O grupo durou menos de dez anos e Rita Lee foi a única integrante que conseguiu fazer sucesso com a carreira solo. No final desta década e começo da próxima, o país viu surgir uma série de outras bandas, como A Bolha, Bixo da Seda, Casa das Máquinas, Made in Brazil e O Terço, que nunca chegaram a conseguir manter-se bem sucedidos, apesar dos dois últimos citados existirem até hoje. O rock brasileiro voltou à ativa no final dos anos 70 e começo dos 80, quando surgiu uma série de grupos de diferentes estilos, alguns dos quais são consagrados até hoje no país. No estilo rock blues, podemos citar Barão Vermelho (do qual saiu Cazuza), Eduardo Dusek, Lobão, Rádio Taxi e Azul 29. Dentre os que apostavam em letras bem humoradas estão Blitz, Ultraje a Rigor e João Penca e seus Miquinhos Amestrados, além do Camisa de Vênus, que fazia um som mais cru, totalmente punk, e o Joelho de Porco. Os Paralamas do Sucesso apostaram na mistura de ska com rock e acertaram, enquanto que os Titãs já mudaram seu estilo inúmeras vezes, mas continuam fazendo parte dos mais vendidos no Brasil. A década de 80 trouxe também vários grupos punks cujas letras de protesto eram cantadas pelos jovens mais pobres do país, chegando também a conquistar os de classe média e alta. Ira!, Inocentes, Cólera, Ratos de Porão e Olho Seco são alguns dos maiores representantes do estilo punk brasileiro. Não se pode esquecer de citar o thrash metal competente de grupos como Dorsal Atlântica e Sepultura. Este último só começou a fazer sucesso no Brasil depois de ter vendido milhares de cópias na Europa durante os anos 80, tornando-se o maior representante do rock brasileiro no exterior. Nos anos 90, porém, o samba e o pagode ganharam total espaço na mídia nacional, obscurecendo ótimos grupos que surgiram no país. O mercado está praticamente fechado para o rock’n’roll, que anda encontrando sérias dificuldades para continuar existindo na cultura brasileira. Mesmo assim, grupos como Raimundos e Angra, apesar de serem de estilos completamente diferentes (o primeiro é punk e o segundo é power metal), andam abrindo algum espaço para os que ainda devem surgir. Devagar e sempre, o rock continua a desenvolver-se por aqui, chegando até mesmo a ter representantes do black e death metal brasileiro, que já são conhecidos na Europa. Dentre essa nova safra nacional estão grupos competentes como o Prime Mover, Pitbulls on Crack, Zero Vision, Mistifyer, além de inúmeros outros que mereciam maior espaço no cenário musical brasileiro. Mesmo tendo voltado à condição de underground, que sempre lhe foi característica, o rock continua forte em todo o país, onde encontra apoio dos fãs e da mídia especializada

Rock Inglês:
O rock’n’roll foi uma invenção americana e isso é inegável. Aliás, até os gêneros musicais que deram origem ao rock’n’roll - o country, blues e rhythm’n’nblues - são de origem americana. Apenas daí para trás é que podemos traçar outras "nacionalidades", uma vez que a influência da música africana (cuja introdução na sociedade americana do século XX deu-se graças aos escravos do sul do país, que haviam herdado, mantido e revolucionado suas tradições, mais ou menos o mesmo processo ocorrido com o samba no Brasil, que é um ritmo brasileiro inquestionavelmente, mas oriundo da música africana herdada pelos nossos escravos) no blues e no R’n’B é fortíssima. Assim, do seu nascimento até a metade da década de 60, o rock’n’roll praticamente relegou sua existência aos Estados Unidos. Entretanto, havia uma cena incipiente em outros países europeus, em especial na Inglaterra, e só faltava a explosão de uma banda para que uma enxurrada de novos nomes viessem a segui-la. E, enfim, vieram os Beatles. Se, no início, não passavam de uma cópia de Chuck Berry e Gene Vincent, ao longo dos anos foram desenvolvendo estilo e personalidade próprias, até que estouraram mundialmente em meados dos anos 60. Oriundos de Liverpool, começaram copiando os americanos e, poucos anos mais tarde, estavam fazendo muitos americanos copiarem-nos (o exemplo mais notório e grotesco foram os Monkees). Isso pra não falar no caminho que eles (Beatles) abriram para outras bandas inglesas, que, agora, eram a sensação e a renovação do rock - estilo que começava, então, a tornar-se um fenômeno mundial. Além dos Beatles, vieram da Grã-Bretanha os Rolling Stones, The Searchers, The Animals, The Small Faces, Dave Clark Five, The Kinks e outros menos famosos. Tais grupos traziam mais atitude, mais rebeldia (a maior delas: os cabelos compridos e desalinhados), mais qualidade musical e, sobretudo, mais inovações do que o que vinha sendo feito paralelamente nos EUA. A juventude inglesa sofria de frustrações tão grandes - ou até maiores - quanto a americana, e isso foi de suma importância para que fossem desenvolvidas as particularidades que emergiriam do rock inglês. O estilo, naquele país, passaria por enormes e profundas reviravoltas ao longo de sua existência, tornando-se progressivamente mais visceral, mais pesado, mais distorcido, mais sujo, mais obsceno. São produtos ingleses alguns dos nomes mais revolucionários do rock em todos os tempos (e o rock daquele país, talvez, só perca dos EUA em importância por não ter sido o criador do gênero): Beatles, Rolling Stones, Black Sabbath (inventor do heavy metal), Sex Pistols (consolidador do punk rock), Iron Maiden (salvador do heavy metal) e muitos outros.

Black Metal:
Definir o que exatamente se conhece por black metal é extremamente difícil, uma vez que as bandas são categorizadas sob esse nome a partir da temática de suas letras, não de sua música (embora isso esteja em vias de se modificar um pouco). Sem dúvida, quem deu início ao gênero foi o Venom, quando, em 1982, lançou seu clássico álbum "Black Metal". A partir de então, muitas bandas com o mesmo tipo de proposta lírica (ou seja, satanista) se formaram. Assim, convencionou-se que qualquer banda de heavy metal que lançasse mão de temáticas satânicas em suas letras seria uma banda de black metal. É por isso que o estilo abrange tamanha variedade de grupos que, musicalmente, nada têm em comum. Por exemplo: sem levar em conta as letras, o próprio Venom é um grupo thrash; já o Deicide faz death metal. Ambos, porém, enquadram-se sob o rótulo black metal. No início dos anos 80, o Venom foi o grande nome do estilo, mas haviam outros, como o Bathory e o Hellhammer. O underground europeu era o lugar onde proliferavam grupos black, na mais violenta cena metálica já surgida. Nomes como Mayhem, Rotting Christ e Tormentor, dentre muitos outros obscuros viviam naqueles subterrâneos. Com a decadência do Venom a partir da metade da década de 80, o fim do Hellhammer e a migração do Bathory para outras propostas musicais, o black ficou relegado ao underground, sem nunca, contudo, ter morrido. Aí, por volta de 92/93, o estilo ressurgiu. Contribuíram muito para isso os países escandinavos, que se mostrou um terreno fértil para o surgimento de bandas - e polêmicas. Em especial na Noruega, o pessoal envolvido com o black metal formava um grupo fechado e extremamente radical. Nessa época, tal grupo iniciou uma série de ações terroristas, dentre elas a queima de igrejas. Isso chamou a atenção da mídia musical mundial, e logo foi despertada a curiosidade acerca da manifestação musical por parte daquilo. O auge da cobertura da imprensa ocorreu em 1994, quando Varg Vikernes, da banda norueguesa Burzum, assassinou Euronymous, uma espécie de herói do black e membro do Mayhem. Tornou-se impossível, então, conter a explosão do estilo, que ainda hoje pode ser sentida. Entretanto, a temática já não é mais simplesmente satânica. Tornou-se comum tratar da mitologia do país do qual o grupo é oriundo (na Noruega, por exemplo, as bandas falam dos vikings; na Inglaterra, das tradições celtas etc.) e da natureza - também existem bandas com ideologia nazista. A disparidade musical, contudo, continua, com conjuntos melódicos, outros ríspidos, outros trabalhados, outros toscos, outros com influências hardcore, outros com influências clássicas etc. Bandas do estilo, fora as citadas: Beherit, Impaled Nazarene, Mortuary Drape, Immortal, Darkthrone, Satyricon, Necromantia, Emperor, Cradle Of Filth, Absu, Dark Funeral, Marduk, Dimmu Borgir, Falkenbach, Nastrond, Graveland, Kohort, Acheron, Enslaved, Pazuzu, Vondur e muitas outras (o estilo se encontra atualmente superlotado, em virtude do bom momento que atravessa).

Death Metal:
O death metal é descendente direto do thrash metal, sendo, basicamente, o thrash tocado da forma mais rápida e pesada possível. Assim, é natural que os primeiros conjuntos a fazerem algo semelhante ao death tenham vindo da cena thrash. Grupos como Destruction, Sodom, Possessed, Slayer, Messiah e Kreator, por exemplo, ainda que não fossem death, já possuíam muitas das particularidades do mesmo (assim como Deep Purple , Jimi Hendrix e Led Zeppelin possuíam algo de heavy metal sem de fato pertencerem ao estilo) e funcionaram como pais do estilo. Talvez a primeira banda a ter soado realmente como death metal tenha sido o Hellhammer (que, mais tarde, evoluiria e se transformaria no Celtic Frost). A partir de então, surgiram nomes seminais do death, como Bathory, Morbid Angel e Death. Pouco mais tarde, aquele metal rápido, pesadíssimo, com vocais guturais e nenhum senso melódico já havia se expandido irreversivelmente, tendo vivido seu melhor momento no final da década de 80, inicial da de 90. Excetuando-se os já citados, nomes importantes do death: Cannibal Corpse, Obituary, Pungent Stench, Sadus, Entombed, Dismember, Therion, Deicide, Autopsy, Napalm Death, Carcass, Monstrosity, Brutality, Hypocrisy, Sinister, Six Feet Under e infinitos outros. A grande maioria dessas bandas ainda está na ativa, pois são relativamente novas e o death metal não encontrou, por enquanto, período de decadência muito acentuado.

Doom Metal:
O nome doom metal é um dos mais genéricos e difíceis de situar a descrever uma subdivisão do heavy metal. Em princípio, ele poderia ser utilizado para descrever bandas tão díspares quanto coincidentes, já que é usado para aquelas que lançam mão de um som sombrio, pesado, lento, melancólico, depressivo, fúnebre e lúgubre. Mas essas não são justamente as características primeiras do heavy metal, cujo pai, o Black Sabbath, era justamente tudo isso? Bem, sim, mas, atualmente, o que se chama doom metal é uma espécie de subdivisão do death metal, algo igualmente pesado e extremo, mas mais melancólico e com influências góticas. Nomes sinistros como Trouble, Saint Vitus, Pentagram e o próprio Black Sabbath foram influências decisivas sobre essas bandas, embora o nome mais apropriado para defini-los seria doom rock. As bandas doom por excelência são o Paradise Lost, My Dying Bride e Anathema. Todas oriundas do death metal, conceberam uma sonoridade nova quando deram uma freada no som, mantendo os vocais guturais, o peso e a pouca acessibilidade e acrescentando toques góticos, folclóricos e medievais a ele. Outros grupos logo passaram a fazer isso também, formando uma cena. Sob o nome doom metal, uma miríade de bandas distintas se alojam. Alguns nomes, fora os já citados: Cathedral, Bethlehem, Let Me Dream, Yearning, Eterne, Godsend, Opeth, Therion, Evereve, In Flames, Sirrah, Hefeystos, Lake Of Tears, Dead Can Dance, Love Like Blood, Your Shapeless Beauty, Ved Buens Ende, Misanthrope, Temperance e vários outros.

Folk Rock:
A importância do folk rock no cenário do rock’n’ roll em geral pode ser sentida na fama de Bob Dylan ou até mesmo nas raízes dos Beatles que, antes mesmo de serem os Beatles, possuíam um grupo de folk music. Folk, traduzido para o português, quer dizer povo. Consequentemente, a música popular americana ou britânica serviu como influência para vários grupos de rock destes países, tornando-se mais fonte de transformação do próprio rock. É necessário enfatizar que o conceito de música popular que estamos abrangendo aqui é bem diferente daquele que temos em mente quando pensamos em música popular brasileira. Nos Estados Unidos e Inglaterra, folk music é aquela que não tem autor próprio, como as cantigas de roda ou canções de ninar, que passam de pais para filhos durante gerações, sem que seu verdadeiro autor seja mencionado. Outro fator importante da folk music é que, através dos tempos, ela foi sendo alterada, ganhando novas versões e novos sentidos que, muitas vezes, são bem distintos de seus originais. Este tipo de música surgiu basicamente na era da depressão, por volta dos anos 30, quando compositores desconhecidos cantarolavam pelas ruas e em suas casas, transmitindo seus conceitos e idéias. Com o passar dos anos, a folk music passou a ser usada como forma de expressão política, refletindo os problemas e os desejos da sociedade ou comunidade em que fora criada. Aliada ao rock, a folk music transformou-se em folk rock, uma nova modalidade musical que misturava as letras sérias e políticas do folk com as guitarras frenéticas do rock. A transição de um estilo para outro, até a sua completa junção, aconteceu durante os anos de sucesso de Bob Dylan , um dos maiores, senão o maior, representantes deste tipo de música. Grupos e músicos que apreciavam ambos os estilos musicais, e, obviamente, eram influenciados por eles, passaram a mesclar tudo o que consideravam ser o melhor das duas artes musicais. Em 1965, um grupo chamado The Byrds, gravou a famosa "Mr. Tambourine Man", que contém uma estranha combinação de guitarra elétrica de doze cordas, mais uma guitarra comum, baixo e bateria. O resultado, que foi chamado folk rock, fez com que a canção alcançasse os mais altos postos nas paradas norte-americanas e britânicas, abrindo os olhos do público para aquela nova forma de expressão. O disco "Mr. Tambourine Man" continha claras influências do folk, uma vez que trazia quatro covers de Bob Dylan, que vinham acompanhadas por guitarras elétricas, baixo e bateria. No mesmo ano de 1965, outras canções do grupo chegaram aos primeiros lugares das paradas, estimulando a formação de várias outras bandas do mesmo estilo. O The Byrds continuou a lançar sucessos, sendo considerado um dos precursores do folk rock mundial. Outro grupo conhecido de folk rock é o Buffalo Springfield, de Los Angeles, Califórnia. Adotando também a fórmula que mistura a seriedade do folk com a diversão do rock, a banda não durou muito mais do que dois anos, mas tornou-se conhecida por suas músicas de protesto, como "For What It’s Worth", por exemplo. Seu vocalista, Neil Young, seguiu carreira solo, que foi impulsionada por este grupo, tornando-se bastante conhecido no cenário musical. Além desta banda, a difusão e o sucesso do folk rock trouxe também alguns artistas solo como a cantora Joan Baez, que ficou conhecida após incluir um cover de seu namorado, Bob Dylan, em seu disco, "Diamonds and Rust". O cantor Donovan, um escocês que foi considerado uma das maiores imitações de Dylan, também aproveitou a onda do folk rock e gravou "This Machine Kills". Mesmo com um estilo não próprio, a carreira de Donovan decolou e ele tornou-se o autor de vários sucessos na década de 70 e começo da década de 80, lançando uma série de discos que utilizavam tambores e outros instrumentos diferenciados. Muitos foram os grupos e cantores de folk rock e mais ainda foram aqueles influenciados por eles e que, consequentemente, contém em sua música um pouco do espírito de protesto das décadas de 60 e 70, com temas dos anos 80 e 90. Até mesmo bandas de outros estilos de rock, como o heavy metal e o thrash metal, utilizam o peso de suas guitarras para bradar os problemas do mundo de hoje, tornando-se, então, discípulos do folk rock. A amplitude do sentido folk rock é tão grande que nela podemos incluir, ao mesmo tempo, Mamas and Papas, Paul Simon e Art Garfunkel, Donovan e, se quisermos arriscar, Metallica e Sepultura. Claro que estes últimos estão incluídos na lista por suas letras de protesto e não pelo estilo de som que fazem mas, de qualquer maneira, encaixam-se na enorme cadeia de bandas que fazem folk rock

Heavy Metal:
Heavy Metal é a denominação utilizada para caracterizar um estilo musical descendente do rock’n’roll, que tornou-se muito popular na décadas de 70 e 80. O comportamento tipicamente revoltado e contra a sociedade aparecia nas letras agressivas e nos cabelos compridos e roupas adotados pelos grupos deste estilo. Musicalmente falando, os grupos de heavy metal normalmente fazem canções com batidas rápidas e instrumentos, guitarras e baixo, distorcidos acompanhadas por vocais gritados e solos intermináveis. A distorção da guitarra, que ganhou um som metálico e muitos decibéis acima do normal, rendeu ao estilo sua denominação, tornando-o especialmente famoso dentre os jovens mais agitados. É claro que o heavy metal não apareceu de uma hora para outra, tendo crescido e se desenvolvido paralelamente ao rock praticado pela grande maioria dos músicos. As experiências com instrumentos, volume, distorções e o virtuosismo daqueles que sabiam tocar muito melhor do que a grande média da população, contribuíram para o nascimento do metal, como é carinhosamente chamado pelos seus fãs. Apesar de 1970 ser considerado o ano do surgimento do estilo, muito antes disso, músicos como Jimi Hendrix, Eric Clapton e bandas como o The Who já davam seus primeiros passos em direção ao heavy metal, mesmo nunca tendo feito parte integral dele. O conjunto inglês Black Sabbath é considerado o precursor do heavy metal, assim como sua música "Paranoid", que chegou às rádios em 1970. As letras que falavam de rituais macabros, as guitarras distorcidas e o trabalho do vocalista logo chamaram a atenção daqueles que já estavam enjoados dos ritmos ouvidos até então. Daí para frente, outros grupos começaram a surgir diversificando o estilo e difundindo o poder das guitarras, que agora eram instrumentos de suma importância, pelo mundo afora. Com o sucesso do Black Sabbath, apesar da polêmica que causava com suas letras, gravadoras e outros membros da indústria da música se empenharam em encontrar outras bandas para aumentar a gama que fazia parte do estilo. Pouco tempo depois, o ritmo acelerado, o visual exagerado e o virtuosismo apareceriam em bandas como Judas Priest, Deep Purple, Iron Maiden, AC/DC, Metallica, Megadeth, Anthrax, Manowar e centenas, milhares de outras que vieram com o passar dos anos, deixando sua marca no estilo inventado por Ozzy Osbourne e sua turma. Dentre os vários caminhos tomados pelo heavy metal desde o primeiro dia de sua existência, o heavy metal se desmembrou em diversos pedaços. Exatamente pelo fato da música ser o centro da criatividade e vivência de seu criador, alguns grupos incluíram novos instrumentos, novos estilos ou simplesmente adaptaram sua maneira de tocar o heavy metal, para seu próprio prazer. Como aconteceu com o próprio rock anos antes, o heavy metal foi inovado e ganhou novos estilos dentro do seu, que vieram acompanhados por novas denominações, na tentativa de melhor separar ou caracterizar os grupos. Um destes estilos é o chamado thrash metal, que teve seu clímax nos anos 80 através de bandas como o Metallica, Megadeth, Exodus e Testament. A diferença deste estilo para o heavy consiste, principalmente, na velocidade das músicas e na agressividade da voz. A partir do thrash, foi criado o black metal, representado por grupos como o Venom e o Bathory, cujas letras sombrias e riffs de guitarra marcados e pesados caracterizavam mais uma vertente do rock. Todo o peso do black metal foi acelerado centenas de vezes por aqueles que criaram o estilo mais agressivo e violento já saído do heavy metal. Chamado de death metal, suas letras sangrentas e velocidade, até então, inimaginável ganharam espaço dentre os ouvintes mais radicais. Bons exemplos para este tipo de som são Deicide, Death, Sodom e Morbid Angel. Seguindo na linha pesada, porém muito mais lenta, com guitarras altamente distorcidas e vozes guturais, está o doom metal. Além destas vertentes obscuras, existe também o glam metal com suas maquiagens e roupas coloridas, visual feminino e letras românticas, que conquistaram as garotas na década de 80. Seus maiores representantes são Slade, Kiss, Motley Crüe, entre outros. A fusão do heavy metal com o rap e o funk originou o funk metal, cujas principais características eram a utilização de frases faladas e não cantadas, além de batidas tão marcadas quanto às utilizadas pelos grupos de funk e rap. Os grupos Living Colour, Red Hot Chilli Peppers e Beastie Boys são ótimos exemplos para esta vertente do rock. Já o power metal, que ficou conhecido com bandas como o Helloween, cuja mistura aparentemente impossível de heavy metal com música clássica fez sucesso no mundo todo, caracteriza-se por músicos extremamente virtuosos, incluindo o vocalista, ritmo bastante acelerado e guitarras pouco distorcidas. Alguns estudiosos do rock afiram a existência de centenas de outras vertentes do heavy metal, cujas denominações foram criadas através dos tempos na tentativa de definir melhor cada grupo diferente que surgia. Nomes como speed metal, pop metal e muitos outros apareceram para confundir ainda mais aqueles que gostam do estilo, tornando praticamente impossível uma total classificação de todas as denominações que levam o sobrenome metal. Outro fato que dificulta bastante esta classificação é a questão de opinião de cada pessoa, que pode encaixar um certo grupo em dois ou mais estilos de heavy metal diferentes, porque este grupo pode soar como tais estilos. Digamos, então, que o heavy metal tradicional originou uma série de vertentes dentro de seu próprio ritmo, as quais servem para definir melhor e especificar as bandas que se diferenciam entre si. Mas, na verdade, não se pode esquecer de que todas estas vertentes saíram de um só estilo, que ainda possui a melhor e mais abrangente denominação para todos os grupos que utilizam guitarras distorcidas, som alto e bateria acelerada: o heavy metal.

Grunge:
Grunge é a denominação utilizada para caracterizar a grande gama de grupos saídos de Seattle, Estados Unidos, no início da década de 90. Principiantes ou não, estas bandas foram colocadas em um só capítulo da história do rock, chamado grunge, cuja moda tomou conta do mundo há alguns anos. Milhares de adolescentes ao redor do mundo aderiram à esta nova maneira de ser que, como nos anos 60, quando o rock tomou conta do mundo, chocou os adultos e conservadores. Cabelos compridos e despenteados, camisas de flanela amarradas na cintura, camisetas de banda e bermudões largos compunham o visual grunge, que colocava garotos e garotas dentro de um mesmo estilo. A moda era ser anti-moda. Claro que o visual adotado por estes adolescentes era copiado de suas bandas preferidas que, muito antes de tudo isso, já se vestiam assim simplesmente por gostarem. E foi nessa onda grunge que muitos se esqueceram do verdadeiro significado, do verdadeiro motivo pelo qual os jovens estavam se vestindo assim: a música. Musicalmente falando, o movimento grunge continha grupos de rock com letras de protesto e um som agressivo. Dizia-se que a geração X, como apelidaram os jovens dos anos 90, havia crescido em um mundo liberal, mas sem futuro. E eram justamente esses jovens que faziam parte das bandas grunge, que gritavam para o mundo sua revolta contra tudo e contra todos. A revista norte-americana Rolling Stone coloca o início do movimento grunge no ano de 1988, quando o grupo Blood Circus lançou o álbum "Two Way Street"/ "Six Foot Under". Além deste, muitos outros grupos fizeram parte do movimento, cuja base musical era misturar punk com heavy metal, obtendo um resultado tão agressivo e gritante quanto suas letras. Soundgarden, Mudhoney, Alice in Chains, Pearl Jam e Nirvana logo foram aclamados pelos fãs e pela crítica, como sendo as bandas que melhor representavam o estilo. Rádios, redes de televisão, revistas e toda a mídia mundial, fosse ela especializada em música ou não, voltaram suas atenções para estes grupos e seus maneirismos. Todos tentavam analisar e entender o comportamento rebelde dos filhos da liberação sexual. O que ninguém entendia, é que aquilo tudo não era para ser analisado, mas sim para ser escutado. Com certeza, os dois maiores expoentes da música grunge foram o Nirvana e o Pearl Jam. Ambos possuíam vocalistas carismáticos que, com sua maneira simples de ser, de encarar o público com desdém de quem está longe de querer ser estrela, conquistaram a todos. Nirvana e Pearl Jam venderam milhões de cópias e tocaram por todo o mundo, levando o grunge aos lugares mais inimagináveis. Claro que ambos têm sua importância no cenário musical mas, sem dúvida alguma, o Nirvana deve ser considerada a maior banda dos anos 90, uma vez que arregimentou milhões de fãs, vendeu milhões de discos e teve seu estilo musical imitado por muitos outros grupos. O Nirvana, que tinha Kurt Cobain como seu líder, foi o autor de clássicos como "Smells Like Teen Spirit" e "Rape Me", figurantes do primeiro lugar na lista dos mais pedidos. Kurt e sua voz gritada, o quebra-quebra dos instrumentos e o problema com as drogas marcaram a carreira meteórica desta banda, cujo fim foi causado pelo suicídio do vocalista, em abril de 1994. Por outro lado, o Pearl Jam tinha uma atitude bem menos agressiva, letras mais poéticas e músicas bem elaboradas, como "Even Flow", primeiro grande hit do grupo. Com o passar dos anos, e depois da morte de Kurt, que levou fãs de todo o mundo à loucura, o cenário grunge foi sendo substituído, ao menos nos Estados Unidos, pelo rock alternativo. Aos poucos, bandas como o Pearl Jam e o Soundgarden foram ficando obscurecidas e a vendagem de seus discos caíram à medida em que iam sendo lançados. Neste ano de 1997, o Soundgarden anunciou sua dissolução, mesmo depois do sucesso obtido no ano passado, quando se apresentaram no festival que passa por todo os Estados Unidos, Lollapalooza. Já o Alice in Chains, cujo vocalista passa mais tempo em clínicas de tratamento contra drogas do que no palco, anda meio sumido do cenário. Das bandas que surgiram após esta imensa onda grunge, nenhuma se mostrou tão promissora quanto seus influenciadores. E neste ritmo, a opção para quem gosta de grunge acaba por ser ouvir os álbuns e ver os vídeos deixados pelo Nirvana ou pelo Pearl Jam.

Hard Rock:
Enquanto estilo musical, em tese o hardcore não especifica um gênero em especial. A palavra hardcore é usada para definir algo extremo, que chega aos limites de suas próprias características. Por exemplo: um filme pornográfico hardcore é aquele que traz as cenas mais ousadas, mais obscenas, mais fortes. Assim, por esse raciocínio, hardcore poderia ser qualquer banda de qualquer estilo, já que uma banda death metal hardcore seria aquela mais pesada, mais rápida, mais inacessível aos não-iniciados no gênero. Contudo, na história do rock, convencionou-se chamar de hardcore os grupos que executam um som similar ao das bandas da segunda geração punk britânica. A segunda geração britânica de bandas punk surgiu no final da década de 70 quando, com o fim dos Sex Pistols, o punk foi dado como morto naquele país. Porém, uma grande cena underground, que não contava com o apoio e/ou cobertura da mídia (como os conjuntos da primeira geração), interessada nas novas modas, mantinha o punk rock vivo. Essa cena underground era formada pelas bandas que viriam a ser as criadoras do hardcore, um punk rock mais agressivo, mais tosco, mais direto, menos melódico e infinitamente mais polêmico. Essas bandas foram responsáveis também pela adoção de um visual pesadíssimo, pois seus integrantes vestiam roupas rasgadas e/ou surradas sobrepostas por peças de couro, correntes por todo lado, inúmeros piercings, tatuagens e moicanos imensos. Os mais importantes nomes da segunda geração punk britânica foram o The Exploited, o GBH e o Discharge. Obviamente, cada uma das três possuíam suas particularidades sonoras e líricas (bem como as bandas da primeira geração), mas eram parte de algo único, um movimento menor, mas mais autêntico e que realmente estava de acordo com sua música: suja, barulhenta, agressiva, ofensiva, mal tocada. Ou seja, hardcore. Além das citadas, fizeram parte em menor escala de importância (não de qualidade) da segunda geração punk britânica: Dead Man’s Shadow, Vice Squad, Cockney Rejects, Peter & The Test Tube Babies, The Lurkers, 999, Angelic Upstairs, Varukers e outras. Mas o hardcore também se fez presente em outras partes do mundo (e se faz até hoje). Alguns nomes: Terveet Kädet, Rattus, Crass, M.O.B., D.R.I., Verbal Abuse, Suicidal Tendencies, Descents, Agnostic Front, Cro-Mags, Murphy’s Law, Toxic Reasons, Chaos UK, Skrewdriver, Electro Hippies, Circle Jerks, Extreme Noise Terror, Disaster, S.O.B., Siege, Maniacs, Infernö, Larm, Riot Squad, Crude SS, Anti-Cimex, Ratos de Porão, Kaaos, Doom e inúmeros outros. Vale lembrar que alguns desses grupos possuíam em meio ao seu material músicas praticamente punks (afinal, foi dele que todas vieram) e outros já começavam a fazer aquilo que pouco mais tarde se tornaria o grindcore.

Power Metal:
No início da década de 80, quando a NWOBHM tomava de assalto as paradas musicais e os ouvidos de todos os fãs de heavy metal do mundo, começava a surgir nos porões europeus e americanos uma forma mais agressiva e pesada de se fazer heavy metal, mas ainda bastante técnica e preocupada com nuanças melódicas. Ainda que esta não seja uma definição totalmente correta, pode-se dizer que o power metal foi a ponte entre as bandas metálicas dos anos 70 (e, por extensão, da NWOBHM) e o thrash metal (que, pouco depois, estouraria com Metallica, Slayer, Megadeth e outros). Os grupos de power metal surgiram e desapareceram num espaço bastante curto de tempo, sendo que alguns também se encaixam sob o rótulo thrash e outros sob o rótulo heavy metal tradicional. Aqui, é impossível dizermos quem começou o movimento (aliás, nunca se tratou disso). O que podemos fazer é listar algumas bandas que fizeram power metal em algum momento de sua carreira (mas quase todas elas principalmente entre 1980 e 1985 mais ou menos, quando atravessaram seu auge). Nomes de peso da tendência foram: Liege Lord, Manowar, Exciter, Grave Digger, Oz, Iron Angel, Chariot, Agent Steel, Savage Grace, Hirax, Sacrifice, Running Wild, Helloween, Rage, Anvil, Abbatoir, Raven, Cirith Ungol, Mercyful Fate e alguns outros. Muitas dessas bandas possuíam um lado quase thrash, mas eram muito mais melódicas e não se encaixavam perfeitamente sob o rótulo. Por isso, cunhou-se o nome speed metal para defini-las. Contudo, o termo é muito vago e discutível (embora power metal também o seja) e é preferível não usá-lo. Enfim, o que chamamos de power metal é uma música pesada e intensa, mas sem a agressividade e urgência características do thrash. Por outro lado, grupos que se enquadram nessa categoria tampouco se parecem com os da NWOBHM, sendo razoavelmente mais agressivos. Nesse hiato entre ambos, nesse pequeno intervalo da história do heavy metal, apareceu o power

Thrash Metal:
Convencionou-se chamar de thrash metal a forma de se tocar heavy metal surgida no início dos anos 80 e, embora seja extremamente difícil precisar com exatidão quem e como se deu o nascimento do gênero, bandas como Metallica, Exodus, Slayer e outras foram decisivas em sua lapidação. Em poucas palavras, pode-se dizer que o thrash metal é o heavy metal tocado de forma mais ríspida e crua (daí seu envolvimento com o punk), mas mantendo a técnica, o peso e a agressividade característicos do estilo. O thrash metal viveu seu grande momento nos anos 80, época em que surgiram infinitos grupos que perpetravam sua proposta. Alguns nomes importantes dentro do thrash, excetuando-se os já citados: Testament, Megadeth, Destruction, Xentrix, Nasty Savage, Whiplash, Overkill, Agent Steel, Assassin, Kreator, Celtic Frost, Sepultura, Flotsam and Jetsam, Coroner, Dark Angel, Nuclear Assault, At War, Iron Angel, Possessed, Onslaught, Sodom, Tankard, Artillery, Sabbat, o brasileiro Sepultura e muitos, muitos outros de menor expressão. Na primeira metade da década de 90, o estilo entrou em franca decadência. Muitas das bandas citadas encerraram suas atividades, algumas mudaram de estilo e outras seguiram com a mesma proposta e caíram no ostracismo. De qualquer forma, a importância do thrash para a música pesada é inegável, tendo sido sua expressão mais importante durante os anos 80 e fundamental para a lapidação do death metal. Atualmente, grupos thrash ainda existem, com uma sonoridade ligeiramente diferente, mas bem-sucedida. Dois grandes nomes desse cenário, já bem menor do que aquele da década passada, são o Pantera e o Machine Head.


FONTE: http://maxmusic.sites.uol.com.br/metal/hisrock.htm

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